A marcha da liberdade realizada na tarde deste sábado (18) em Cuiabá reuniu cerca de 200 pessoas. Muitos afirmaram que o pouco número de manifestantes foi ofuscada pela bandeira da legalização da maconha, já outros discordaram, afirmando que o problema foi a pouca divulgação e desconhecimento da verdadeira causa do evento.
Para o sociólogo e professor Manuel Motta, presente na marcha, a manifestação reuniu um conjunto de pessoas que estão compromissadas com um processo pela liberdade civil de expressão. “A questão da legalização é mais uma bandeira, um eixo central que fez pauta na lista pelas liberdades civis”, pontuou. Indagado se a bandeira da legalização da maconha poderia ter impossibilitado de agregar mais manifestantes, o sociólogo posicionou-se dizendo que a fronteira da transgressão e da criminalidade é assumida com mais clareza pela juventude. Contudo, disse que a questão da polêmica erva começou na década de 30. “Isso é um processo cultural, antes da década de 30 a maconha era comum em rituais dos indígenas e dos afro-descendentes, porém veio a indústria norte-americana do tabaco que fez com que houvesse uma criminalização muito grande. Na década de 60, houve uma profunda proibição da prática cultural”, refletiu.
A marcha, realizada em outras 39 cidades pelo Brasil, contou com a participação de muitos jovens, em sua maioria formada por estudantes e alguns intelectuais, levantando várias questões sociais, como é o caso da Homofobia, discriminação e descaso com os cadeirantes e deficientes físicos/mentais, racismo, etc. Porém, pela intensa busca pela legalização da maconha, em processo por todo o país, o movimento contou com a participação de poucos participantes dos mil que confirmaram pela rede social Facebook.
Levantando a bandeira do meio ambiente, Herman de Oliveira lamentou os poucos manifestantes presentes. “A mesma desmobilização que faz com que as pessoas não discutam os problemas de sua cidade é o mesmo que não traz essas pessoas para a praça. Vivemos em uma cidade altamente preconceituosa”, afirmou. Segundo Herman, a questão da legalização é um pequeno problema frente a tantos outros que a sociedade enfrenta. “Os gestores querem resumir os problemas sociais vinculando ao uso de drogas, mas a marcha reflete o caos social que está maqueado. Caos na educação, nos transportes, nos serviços da saúde, no processo de urbanização”, argumentou.
Entre tantos cartazes, haviam grupos em defesa da diversidade sexual, grupo de ciclistas que buscam um trânsito menos individual e mais coletivo para a Capital de Mato Grosso, cadeirantes, negros, andarilhos e moradores de rua, índios.
O 1º Batalhão da Polícia Militar estava presente com cerca de cinco viaturas para garantir o balizamento
da marcha. Para o coronel Walter, as primeiras horas da marcha já indicavam que seria tranquilo por conta da pequena quantidade de manifestantes. “Trabalhamos pelo interesse público e vamos garantir que tudo saia tranquilamente e se precisar a última medida será a interferência”, afirmou. Para o coronel Walter, houve uma tentativa de mobilização utilizando outros segmentos sociais para levantar a apologia à droga e isso fez com que reduzisse o número de manifestantes.
da marcha. Para o coronel Walter, as primeiras horas da marcha já indicavam que seria tranquilo por conta da pequena quantidade de manifestantes. “Trabalhamos pelo interesse público e vamos garantir que tudo saia tranquilamente e se precisar a última medida será a interferência”, afirmou. Para o coronel Walter, houve uma tentativa de mobilização utilizando outros segmentos sociais para levantar a apologia à droga e isso fez com que reduzisse o número de manifestantes.
Antes da marcha sair da praça Alencastro em direção à 8 de abril, manifestantes afinaram o entendimento com os policiais que leram as faixas e indicaram o que poderia ser divulgado.
Marchinhas do tipo "Livra, livra, livra a sociedade desse Riva" e "Walter Rabelo, cadê você, eu vim aqui só pra te ver" foi o jeito animado encontrado para criticar o governo e o descaso com a sociedade cuiabana.
Conforme havia sido marcado antes, a concentração ocorreu na Praça Alencastro às 15h e exatamente às 17h subiram a Getúlio Vargas com cartazes e bandeiras de protesto finalizando o manifesto na Praça 8 de Abril.
A polícia não interviu no manifesto, à não ser pelo fato de ter acompanhado-a durante todo o processo. A única exigência feita pelo Coronel é que não houvesse 'desenhos' ou apologia direta às drogas. Foi tudo muito organizado.
Marchinhas do tipo "Livra, livra, livra a sociedade desse Riva" e "Walter Rabelo, cadê você, eu vim aqui só pra te ver" foi o jeito animado encontrado para criticar o governo e o descaso com a sociedade cuiabana.
Conforme havia sido marcado antes, a concentração ocorreu na Praça Alencastro às 15h e exatamente às 17h subiram a Getúlio Vargas com cartazes e bandeiras de protesto finalizando o manifesto na Praça 8 de Abril.
Quem participou da Marcha, se divertiu e gostou de tal feito. A cena cuiabana está se erguendo.
Livraaaa, livraaaa, livra a sociedade desse Riva. Ele e Sergio Ricardo a anos vem fazendo rotação de cargos na Assembléia Legislativa, sendo Presidente e 1º Secretário. Riva, aliás, teve seu mandato cassado em 2010, acusado de compras de votos e gastos não comprovados na campanha de 2006. Fora dizer a acusação que o MPF fez contra ele, alegando um rombo de 500 MILHÕES nos cofres da AL. Riva é o atual Presidente da AL, onde a mais de 16 anos troca de cargo com Sérgio Ricardo. Vamos acordar, meu povo.
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